Obras recebidas na Biblioteca da Ajuda

Oferta da Biblioteca Nacional de Portugal:

Maurício Bensaúde / Mário Moreau. - Lisboa : Biblioteca Nacional de Portugal ;. - Angra do Heroísmo : Secretaria Regional da Educação, Ciência e Cultura - Direção Regional da Cultura, 2014. - 182 p. : il.

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A obra traça a biografia de Maurício Bensaúde, «uma das figuras mais notáveis da arte lírica portuguesa de todos os tempos», que, ao longo de 28 anos, cantou nos mais importantes teatros de Portugal, da Europa, da América e da Austrália, «[…] sempre com os maiores aplausos do público e da crítica […]», e cujo «[…] nome figurou, sem se diminuir, ao lado das maiores celebridades mundiais do seu tempo».

Além da biografia, este estudo conta também com uma detalhada cronologia da sua vida e obra, o repertório interpretado, e um vasto conjunto de fotografias de artistas ligados à carreira de Maurício Bensaúde.
Livraria on line (BNP)




Maurício Bensaude (1863 – 1912) foi um cantor lírico português, que atingiu renome internacional, tendo cantado nos melhores teatros da Europa, Américas e Austrália.

Nascido em Ponta Delgada, em 1863, partiu, em 1884, para Lisboa, onde, após uma passagem pela Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, concluiu o curso de Arte Dramática do Conservatório de Lisboa.
Estreou-se em Lisboa, aos 21 anos, na obra D. César de Bazán, do compositor Francisco Alves Rente. Depois de uma curta carreira no teatro declamado e opereta, partiu, aos 26 anos, para Itália, para aprender canto, tendo estudado com o tenor Pozzo e com Arcangelo Rossi. Em 1891, estreou-se com a companhia lírica de Voghera, interpretando o papel de Escamillo, na ópera Carmen.
O seu repertório atingiu o apreciável número de 46 óperas, integrando o elenco de algumas das mais famosas produções da sua época e contracenando com os maiores cantores do seu tempo, de Adelina Patti e Francesco Tamagno a Nellie Melba, de Enrico Caruso, a Haricléa Darclée e Ema Calvé, passando por Francesco Pandolfini, entre muitos outros.
Em 1896, foi escolhido por Giacomo Puccini para interpretar o papel de Marcello, na estreia da sua nova produção de La Bohème, no Teatro da ópera de Buenos Aires. Pela qualidade da sua voz, em 1902, Felipe Pedrell convidou-o para interpretar os papéis de Bardo dos Pirinéus e de Sicart, na ópera Os Pirinéus.

Em Portugal foi professor de canto e administrador do Teatro de São Carlos, posição que ocupou até à sua morte, em Dezembro de 1912



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