O livro (religioso) é um instrumento de salvação, quer pela leitura, quer pela feitura. Lembremos algumas ‘invenções medievais’ na escrita:
- margens e páginas em branco;
- pontuação e maiúsculas;
- índices, sumários e resumos;
- obras em vernáculo, destronando o monopólio do latim;
- multiplicação dos géneros: textos religiosos e doutrinais – que eram também académicos e didáticos nos cursos de Teologia e Artes Liberais-, genealogias e obras jurídicas, poesia (cantigas), romances e crónicas, normalmente de monarcas ou grandes chefes militares;
Desenvolvimento de uma ‘indústria do livro’ que é a marca das sociedades modernas.
Exemplos de manuscritos medievais. Atente-se na:
letra de copista, profissão nascente que passou do convento para a Universidade; decoração mais exuberante e complexa devida ao progresso das técnicas, novos materiais que são fruto e motor do incremento económico que fez nascer a cidade.
Bíblia. Latim. Séc. XII (ca). BA 52-XIV-14, fl. 1
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