Os livros medievais eram fruto de um trabalho artesanal, de manufactura e, muitas vezes, uma obra colectiva.
A produção de livros destinava-se em primeiro lugar ao recheio das bibliotecas e por isso apareceu associada aos conventos: monges copistas, artistas e encadernadores
Actualmente, não se distingue já o escritório medieval pela produção colectiva simultânea, isto é, bancadas de copistas em local predeterminado, mas sim uma execução individual – colectiva mas não simultânea – nos locais privados de vida dos monges (cubicula) e que estarão na origem das ‘viagens’ dos manuscritos inter-conventos que se especializavam em alguma área da produção, nomeadamente, nas decorações (os artistas). Temos informação de as bibliotecas conventuais medievais manterem os seus livros com correntes.
Abertura, a partir do séc. XII, de scriptoria nas Universidades europeias. A Univ. de Paris é um exemplo maior de produção de livros muitos dos quais sobrevivem em bibliotecas públicas por toda a Europa.
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