A Biblioteca da Ajuda
A Viagem enquanto fonte
de conhecimento e lazer. O Grand Tour
e a Redescoberta do Património da Antiguidade. O Património in situ. A viagem e a descoberta de
outras culturas.
A redescoberta do
Património da Antiguidade - a influência na Arquitectura e nas Artes
Decorativas europeias da Época Moderna.
Para o enquadramento do mote das Jornadas de 2019, a
Biblioteca da Ajuda propõe este ano o tema da Viagem enquanto pretexto para o lazer e a descoberta, a reflexão e
o conhecimento. Restringimos a nossa proposta à Viagem praticada, a partir do
final do século XVI, e sobretudo durante os séculos XVII e XVIII, pelos viajantes do
Norte, quer à procura dos vestígios da Antiguidade Clássica, isto é, a viagem
para o Sul Mediterrânico; quer para os países “exóticos” da Ibéria, e do Norte
de África, ao encontro da cultura, a arte e os costumes de outros povos.
Uma selecção de obras do acervo da Biblioteca da Ajuda é
apresentada com o objectivo de suscitar no visitante, tanto o prazer estético,
resultante da qualidade ou singularidade das mesmas, bem como, através da iconografia
inclusa, uma reflexão sobre a circulação de ideias e formas artísticas, em
consequência daquelas viagens.
Um núcleo expositivo reflecte a influência para a arte
europeia das Trata-se, neste caso, da descoberta de um património oculto, porque enterrado, ou ignorado, pela cristandade medieval, e que a partir do Renascimento terá um enorme impacto na cultura estética europeia, sendo determinante na definição de um novo enquadramento artístico e arquitectónico, e na adesão ao Neoclassicismo, na arte e na literatura da Europa das Luzes.
Ecletismos oitocentistas.

O gosto pela viagem e pela descoberta de outras paisagens e de outros costumes estender-se-á à Península Ibérica e ao Norte de África, originando um revivalismo gótico, pelo denominado estilo Império e pela “egípciomania”, oitocentistas.
(cont. ) →
Sem comentários:
Enviar um comentário