Obras recebidas na Biblioteca da Ajuda:


Il mondo di Sigismondo. Un druentino nella Cina del XVIII secolo : Lettere dell'agostiniano scalzo Padre Sigismundo Meinardi da San Nicola. / Eugenio Menegon. – Comune di Druento: Assessorato alla Cultura, 2019

Entrou na Biblioteca da Ajuda a mais recente publicação do Prof. Eugenio Menegon, promovida pela Comuna italiana de Druento, e que traz à luz pública a correspondência do agostinho descalço missionário P.e Sigismondo Meinardi da San Nicola [Paolo Antonio Meinardi – nome de baptismo – Torino, 21/Fev./1713 – Pequim, 29/Dez./1767], a partir da documentação dos arquivos regionais e paroquiais de Druento - Piemonte, onde esta família tem raízes.

O epistolário agora publicado é exemplar, pelos factos e referências contextuais que invoca, da tendência histórica contemporânea de articulação entre micro-história (biografia, por ex.) e macro-história. Neste caso concreto, é a história da globalização que está em análise, mais propriamente, a da circulação económico-cultural entre a Europa e a China. Empreendida por agentes variados, em que a 'missão da China' teve papel de relevo pela sua relação muito próxima com a corte imperial de Pequim, o (re)conhecimento desta figura missionária que utiliza diversas redes europeias activas – comércio institucional, mercadores, professores especializados, artistas … -  para o seu objectivo evangelizador na corte imperial de Pequim, no séc XVIII, é mais um importante contributo para o estado atual do conhecimento das relações da Europa com a China.

A investigação sobre esta temática é, assim, enriquecida pelas vivências do P. Sigismondo Meinardi cuja correspondência, enquadrada pelos estudos prévios e aparato crítico, apresenta um manancial de informação para a "construção" da história mundial.

La vicenda biográfica di Padre Sigismondo offre la possibilità di fare "microstoria globale", utilizzando le sue lettere, fonti davvero eccezionali sui rapporti tra Europa e Cina nel primo periodo moderno. (p. 6)

L'esperienza storica di Sigismondo è rimasta per lo più oscur, ma la sua testimonianza merita davvero di essere esaminata per la sua qualità e l'intimità con i circoli di corte durante tre decenni del regno de Qianlong. (p. 16).

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