Aviso


Informamos que, devido à realização de uma desinfestação na  Biblioteca da Ajuda, o serviço de leitura estará encerrado na sexta feira, dia 24 de Julho a partir das 13h00.

O horário habitual será retomado na Segunda-feira, dia 27 de Julho.

Agradecendo a compreensão dos leitores,
                          A Coordenadora da Biblioteca da Ajuda

Publicação de Fontes: Cód. 46-VIII-40

Os Lusíadas de Luís de Camões Comentados por D. Marcos de S. Lourenço / Transcrição e fixação do texto Isabel Almeida, Filipa Araújo, Manuel Ferro, Teresa Nascimento, Marcelo Vieira; Notas, Isabel Almeida, Filipa Araújo, Manuel Ferro, Marcelo Vieira; Revisão, índice e nota introdutória, Isabel Almeida. [Lisboa]: Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos, 2014


Os Lusíadas, de Luís de Camões, é a obra literária portuguesa mais conhecida de sempre datando a sua primeira edição impressa de 1572.

Poema épico, composto por 10 cantos, celebriza as descobertas portuguesas do século XVI, a partir da viagem de Vasco da Gama à Índia. Desde cedo traduzidas em várias línguas tiveram, igualmente, diversos comentários de entre os quais o do P. D. Marcos de S. Lourenço de que trata a presente edição e que tem apensa uma cópia digital do manuscrito BA. 46-VIII-40.


O manuscrito que agora se edita (códice 46-VIII-40 da Biblioteca da Ajuda) guarda o comentário de D. Marcos de S. Lourenço, cónego de Santa Cruz de Coimbra, aos três primeiros cantos d’Os Lusíadas. Trata-se provavelmente de um testemunho autógrafo, a julgar pelas rasuras, as substituições, os acrescentos, as tentativas de polir o discurso — marcas próprias do zelo do autor…
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N' Os Lusíadas, o que mais fascina D. Marcos é, com a grandeza da obra, a oportunidade de olhar o mundo e de pensar sobre Portugal. A descrição de «excelências» da pátria leva-o a transgredir «os limites de comentador»...
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O Comentário de D. Marcos de S. Lourenço toma por base texto que visa ser tão fiel quanto possível ao «original» de Camões. Esta era a orientação comum no séc. XVII, superadas as intervenções que haviam condicionado a publicação do poema em 1548 e 1591, e ultrapassado igualmente o engano com que em 1597 se havia feito passar por edição conforme ao «original antigo»o que era afinal ainda uma versão sujeita a severa disciplina.


Ver: Em busca das fontes:Os Lusíadas comentados pelo Padre D. Marcos de S. Lourenço