A Biblioteca da Ajuda é uma das mais antigas Bibliotecas de Portugal caracterizando-se, pela natureza e riqueza dos seus fundos, como uma Biblioteca Patrimonial que tem por objecto a conservação, estudo e divulgação do seu acervo documental
Aviso
Informamos que devido à tolerância de ponto nos serviços da Administração Pública, a Biblioteca da Ajuda estará encerrada:
- 24 de Dezembro – todo o dia
- 31 de Dezembro – encerra às 13h
Agradecemos a compreensão dos nossos leitores para esta situação e desejamos Festas Felizes.
A Coordenadora da Biblioteca da Ajuda
"O Repto da Europa"
O Presidente da Casa de Bragança (Paço Ducal de Vila Viçosa) – Marcelo Rebelo de Sousa – e o Presidente da Fundação Centro Cultural de Belém – Vasco Graça Moura -, idealizaram uma exposição bibliográfica sobre a representação das cidades europeias nas bibliotecas régias: Ajuda, Mafra e Vila Viçosa, cujos acervos são de uma riqueza extraordinária.
Tendo o CCB sido inaugurado em 1992 para acolher a primeira presidência portuguesa da Comunidade Económica Europeia (CEE) a que Portugal tinha aderido em 1986, e havendo vontade de apresentar e valorizar um espólio riquíssimo de exemplares únicos, em que os relatos de viagens e a cartografia desempenharam um papel central, fez-se uma seleção de livros com imagens de cidades dos Estados que formavam a desde então denominada Europa dos Doze, a que foi possível agregar o fac-símile do tratado de adesão de Portugal, documento com mais de 15 mil páginas, gentilmente cedido pelo Arquivo Nacional da Torre do Tombo.
A qualidade das obras selecionadas e das ilustrações escolhidas despertará decerto o interesse de especialistas do livro antigo e da sua história, mas também a curiosidade do público em geral, pelo invulgar aparato de dimensões e requintado sentido da ilustração monumental. Com todas as diferenças nas gravuras e vistas de cidades que documentam, estes espécimes muito raros indiciam a existência de uma fundamental identidade europeia.
A exposição é Comissariada por Cristina Pinto Basto, da Biblioteca do Palácio Nacional da Ajuda, Teresa Amaral, da Biblioteca do Palácio Nacional de Mafra e Maria de Jesus Monge, do Museu-Biblioteca da Casa de Bragança, e é apresentada a propósito das celebrações, ainda em curso, dos 20 anos do Centro Cultural de Belém.
OUTROS LOCAIS DA EXPOSIÇÃO:
Paço Ducal de Vila Viçosa: março > abril 2014
Palácio Nacional de Mafra: maio > junho 2014
BLAEU, Willem Janszoon (1571-1638)
Europa recens descripta a Guilielmo Blaeuw
[Amesterdão : Joan Blaeu, depois de 1662]
Gravura a buril e água-forte, colorida à mão
BPNM 2-43-13-26
Catálogo da Exposição
NATAL DO LIVRO 2013
50% desconto em edições da DGPC Até 31 de dezembro
As promoções terão lugar nas lojas dos museus, monumentos e palácios de 10 a 31 de dezembro e serão alargadas a todas as publicações editadas pelos ex-IMC e ex-IGESPAR, com exceção dos roteiros, publicações editadas nos últimos 2 anos e das obras que se encontram à venda em regime de consignação.
As promoções terão lugar nas lojas dos museus, monumentos e palácios de 10 a 31 de dezembro e serão alargadas a todas as publicações editadas pelos ex-IMC e ex-IGESPAR, com exceção dos roteiros, publicações editadas nos últimos 2 anos e das obras que se encontram à venda em regime de consignação.
Um mês, um Códice BNP
Seminário | Problemática em torno de dois livros de horas da BNP | 5 Dez. | 18h00 | Biblioteca Nacional de Portugal
Na próxima sessão da iniciativa “Um mês, um Códice BNP”, organizada em colaboração entre o Instituto de Estudos Medievais (FCSH- UNL), a Biblioteca Nacional de Portugal e a Biblioteca da Ajuda, a Dra. Ana Lemos e a Dra. Rita Araújo irão abordar o tema “Problemática em torno de dois livros de horas da BNP
Através do estudo dos materiais e construção da cor pretendemos obter informações que nos permitam apreender melhor o manuscrito no seu todo, em termos artísticos, culturais e sociais. Nos últimos anos os historiadores de arte têm-se debruçado sobre o estudo da circulação de manuscritos e de artistas assim como o estudo da penetração de modelos iconográficos por via da respectiva circulação. No entanto, poucos são os trabalhos que integrem também a caracterização dos materiais da cor e da encadernação do manuscrito.
O estudo da estrutura de dois dos manuscritos da BNP – o IL15 e o IL19 – levou-nos a propor uma nova leitura. Assim, a iluminura de David em oração (IL15), muito semelhante à da Anunciação do IL19, originalmente, faria parte integrante deste manuscrito. Por sua vez, o estudo dos materiais e técnicas destes dois livros de horas confirmaram a hipótese avançada pela história da arte: os pigmentos e a forma como se constrói a cor são idênticos assim como a preparação usada para receber a folha de ouro, composta essencialmente de giz com um pouco de gesso
A apresentação estará a cargo de Ana Lemos e Rita Araújo.
Folha de sala
Na próxima sessão da iniciativa “Um mês, um Códice BNP”, organizada em colaboração entre o Instituto de Estudos Medievais (FCSH- UNL), a Biblioteca Nacional de Portugal e a Biblioteca da Ajuda, a Dra. Ana Lemos e a Dra. Rita Araújo irão abordar o tema “Problemática em torno de dois livros de horas da BNP
[Livro de Horas], Igreja Católica, [Ca 1425-1430]; IL. 19, Fl. 88 |
Através do estudo dos materiais e construção da cor pretendemos obter informações que nos permitam apreender melhor o manuscrito no seu todo, em termos artísticos, culturais e sociais. Nos últimos anos os historiadores de arte têm-se debruçado sobre o estudo da circulação de manuscritos e de artistas assim como o estudo da penetração de modelos iconográficos por via da respectiva circulação. No entanto, poucos são os trabalhos que integrem também a caracterização dos materiais da cor e da encadernação do manuscrito.
O estudo da estrutura de dois dos manuscritos da BNP – o IL15 e o IL19 – levou-nos a propor uma nova leitura. Assim, a iluminura de David em oração (IL15), muito semelhante à da Anunciação do IL19, originalmente, faria parte integrante deste manuscrito. Por sua vez, o estudo dos materiais e técnicas destes dois livros de horas confirmaram a hipótese avançada pela história da arte: os pigmentos e a forma como se constrói a cor são idênticos assim como a preparação usada para receber a folha de ouro, composta essencialmente de giz com um pouco de gesso
A apresentação estará a cargo de Ana Lemos e Rita Araújo.
Folha de sala
[Régime du Corps] / [Aldobrandino da Siena], [1356]
SIENA, Aldobrandino de, Também conhecido como Allebrant de Florence, ? - 1287 [Régime du Corps] / [Aldobrandino da Siena = Allebrant de Florence] [Manuscrito, [1356]. - 138, [28], [2] f. : 27 lin. ; velino, il. color ; 280x200 mm. - No último fl., com letra diferente "Cest la [sic] liure que fu fait et compile par maistre Allebr nt [sic] de florente a la requeste de la Contesse de prouence [Beatriz de Sabóia, 1200-1266] qui estoit la meere de la Royne de france de la Royne dalmayn de la Royne dangleterre et la contesse danjou Et fuitcompile en lan mil cccbj.". - Letra gótica, com notas marginais. - Fol. 1: capital ornamentada a cores e ouro, iluminura com a representação da Criação do Mundo e cercadura ornamentada com motivos estilizados de flora e fauna, com brasão de armas na tarja inferior; ao longo do texto iniciais iluminadas, historiadas e ornamentadas com flores e animais. - Enc. de pele, com ferros gravados a ouro . - Obra também conhecida por Traité de Medicine. - Outras formas do nome do autor: Allebrant de Florence, Aldobrandino de Sienne, Aldobrandino de Siena
Digitalização disponível através da Biblioteca Nacional Digital: BA. 52-XIII-26
Folha de Sala
Medicina e dietética medieval: o Regimento do Corpo de Aldobrandino de Siena
SEMINÁRIO | 7 novembro | 18h00 | BIBLIOTECA DA AJUDA | Entrada livre
Oitavo encontro do ciclo de seminários "Um mês, um códice iluminado", iniciativa do Instituto de Estudos Medievais (IEM) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH-UNL) em parceria com a Biblioteca Nacional de Portugal.
Um mês, um códice iluminado | programa
Oitavo encontro do ciclo de seminários "Um mês, um códice iluminado", iniciativa do Instituto de Estudos Medievais (IEM) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH-UNL) em parceria com a Biblioteca Nacional de Portugal.
No início do século XIII, Aldobrandino de Siena, físico italiano ao serviço da corte francesa, escreve a obra conhecida como Le Régime du corps ou Le Régime de Santé. Realizado a pedido da condessa da Provença, Beatriz de Sabóia, o livro aborda os principais preceitos de saúde e de dietética necessários para uma vida saudável, sendo considerado o primeiro livro de medicina de língua francesa. Estruturada em quatro partes, cada uma contendo vários capítulos, a obra descreve as práticas médicas, as atividades diárias, as qualidades médicas dos vários alimentos (vegetais, cereais, frutas e carnes) e a fisionomia.
Existe na Biblioteca da Ajuda uma cópia iluminada de grande qualidade do livro de Aldobrandino, até hoje pouco estudada – o códice 52-XIII-26. Para além de um frontispício exuberante, o códice apresenta 150 capitulares historiadas, alusivas ao tema dos capítulos que decoram. Este seminário explorará a riqueza visual deste códice, bem como a sua importância e impacto na cultura tardo-medieval.
A apresentação estará a cargo de Luís Campos Ribeiro, investigador do Instituto de Estudos Medievais, FCSH-UNL e licenciado em História da Arte pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Actualmente é bolseiro do projecto “Iluminura hebraica em Portugal durante o século XV” e está a preparar um doutoramento em História da Arte sobre iluminura nos livros de ciência medievais.
A apresentação estará a cargo de Luís Campos Ribeiro, investigador do Instituto de Estudos Medievais, FCSH-UNL e licenciado em História da Arte pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Actualmente é bolseiro do projecto “Iluminura hebraica em Portugal durante o século XV” e está a preparar um doutoramento em História da Arte sobre iluminura nos livros de ciência medievais.
Um mês, um códice iluminado | programa
AVISO
Informamos que, devido à realização da mostra expositiva, por ocasião das Jornadas Europeias do Património 2013 (20-22 de Setembro), a Biblioteca da Ajuda, estará encerrada, à leitura, na quinta feira, a partir das 14h. e Sexta Feira todo o dia, retomando o horário normal na segunda feira, dia 23 de Setembro.
Agradecemos a compreensão dos nossos leitores para esta situação.
Jornadas Europeias do Património 2013
No âmbito das Jornadas Europeias do Património 2013, de 20 a 22 de Setembro,subordinada ao tema — Património/ Lugares — a Biblioteca da Ajuda efectua uma mostra intitulada línguas de outros lugares, na qual serão apresentados exemplares, do seu acervo, em línguas distantes, quer por terem na sua génese, alfabetos não latinos, quer por terem origem em povos/etnias, desaparecidas ou assimiladas.
Horário: 10.30-17h.
Aviso
Informa-se que a Biblioteca da Ajuda, por motivo de desinfestação do espaço, encerra o serviço de leitura no dia 13 de Setembro (6ª-feira), a partir das 14h.
Agradecemos a compreensão.
Obras recebidas na Biblioteca da Ajuda
O Uso do Ouro nas Festas da Senhora da Agonia, em Viana do Castelo
Autor: Rosa Maria dos Santos Mota
Autor: Rosa Maria dos Santos Mota
prefácio: Gonçalo de Vasconcelos e Sousa
Fotografia: Guadalberto Boa-Morte
Editor: UCE/CIONP/CITAR
Editor: UCE/CIONP/CITAR
Glossário do uso do ouro no Norte de Portugal
Autor: Rosa Maria dos Santos Mota
prefácio: Gonçalo de Vasconcelos e Sousa;
Editor: UCE/CIONP/CITAR
A minha avó tinha um tesouro
Autor: Rosa Maria dos Santos Mota
Ilustração: Arlindo Silva
Editor: UCE/CIONP/CITAR
Obras recebidas na Biblioteca da Ajuda: oferta dos autores
O Botão de Âncora da Marinha Portuguesa
"O botão das principais fardas da Marinha, nas suas variadas configurações desde o Séc. XVIII, nunca deixou de ser uma âncora gravada. A âncora é, assim, como que o elo condutor do espírito da Marinha e da ligação de Portugal ao mar, que ultrapassou incólume tempos muito diferentes e regimes e sistemas políticos diversos.(...)"
Plano de uniformes da Armada de 1807 (Maio 1807). Estampa anexa ao regulamento . Desenho de Botões n.º I, n.º II, n.º III, n.º IV e n.º V.
Autor: Paulo Santos; col. José Manuel Trindade |
Prefácio: Almirante Nuno Gonçalo Vieira Martins Fotografia: Guilherme Seara |
"O botão das principais fardas da Marinha, nas suas variadas configurações desde o Séc. XVIII, nunca deixou de ser uma âncora gravada. A âncora é, assim, como que o elo condutor do espírito da Marinha e da ligação de Portugal ao mar, que ultrapassou incólume tempos muito diferentes e regimes e sistemas políticos diversos.(...)"
Plano de uniformes da Armada de 1807 (Maio 1807). Estampa anexa ao regulamento . Desenho de Botões n.º I, n.º II, n.º III, n.º IV e n.º V.
Obras recebidas na Biblioteca da Ajuda: Oferta do autor
Bibliotecas – Maravilhas de Portugal
Públicas ou privadas, pequenas ou grandes, famosas ou ‘desconhecidas’, de acesso livre ou museológicas, civis ou militares, o livro revela verdadeiros tesouros, transportando-nos a estas autênticas catedrais do conhecimento.
Uma Rota da Biblioteca Antiga e do admirável património cultural português para deleite de todos os apaixonados por livros.
" As Bibliotecas são sítios bem aventurados onde não falta quem nos fale, nos responda, nos guie e nos faça viver: os livros são uma invenção sem igual, e a nossa imaginação e memória nunca seriam as mesmas sem eles (...). Hoje, a importância do livro antigo e das Bibliotecas Históricas é realçada pelas epopeias e tragédias que marcam desde sempre a marcha notável do conhecimento. Muitas vezes, contra quase tudo, os livros sobrevivem (...)"
Autor: Libório Manuel Silva |
Prefácio: Eduardo Lourenço |
Uma Rota da Biblioteca Antiga e do admirável património cultural português para deleite de todos os apaixonados por livros.
" As Bibliotecas são sítios bem aventurados onde não falta quem nos fale, nos responda, nos guie e nos faça viver: os livros são uma invenção sem igual, e a nossa imaginação e memória nunca seriam as mesmas sem eles (...). Hoje, a importância do livro antigo e das Bibliotecas Históricas é realçada pelas epopeias e tragédias que marcam desde sempre a marcha notável do conhecimento. Muitas vezes, contra quase tudo, os livros sobrevivem (...)"
Aviso
Informa-se que a Biblioteca da Ajuda, encerra às 13h, no dia 6 de Junho (5ª-feira),
devido à preparação da Conferência Fisionomia e Astrologia: o manuscrito de Rolando de Lisboa, prevista para as 18h, com
entrada livre. O horário habitual é retomado no dia seguinte.
Agradecemos a
compreensão.
5 de Junho de 2013
SEMINÁRIO
6 de Junho - 18h
Fisionomia e Astrologia: o manuscrito de Rolando de Lisboa
Informações Adicionais
Informações Adicionais |
BIBLIOTECA NACIONAL DE PORTUGAL | http://www.bnportugal.pt | BIBLIOTECA
DA AJUDA | http://bibliotecadaajuda.blogspot.pt
Biblioteca da Ajuda: 6 Junho, às 18h.
Fisionomia e Astrologia: o manuscrito de Rolando de Lisboa
Luís Ribeiro / Helena Avelar de Carvalho (IEM-FCSH-UNL)
ULIXBONENSIS, Roland, fl. 1430
Physionomia [Manuscrito] / Rolandi Ulixbonensis. - [1401-1450]. - [1], 216, [1] fl. : 40 l.; perg., il. 350X250 mm. - Texto em latim. - Fl. (217): um fragmento de um fólio scrito a 2 colunas, em latim. - Letra gótica.
Physionomia [Manuscrito] / Rolandi Ulixbonensis. - [1401-1450]. - [1], 216, [1] fl. : 40 l.; perg., il. 350X250 mm. - Texto em latim. - Fl. (217): um fragmento de um fólio scrito a 2 colunas, em latim. - Letra gótica.
Iluminura representando 19
figuras humanas (12 meses, 7 dias semana), encimadas pelos signos do Zodíaco,
com cercadura ornamentada com motivos estilizados de flora (f. 1) e iniciais
ornamentadas a cores e ouro, com as decorações prolongando-se pela margem.
BA. 52-XIII-18
BA. 52-XIII-18
Sessão de Apresentação e Lançamento
CONVITE:
Bibliotecas —
Maravilhas de Portugal / Libório
Manuel Silva
prefácio do Professor Eduardo Lourenço, nas quais se inclui a
biblioteca da ajuda
Porto
Museu Nacional da Imprensa, no dia 1
de Junho, pelas 17:00h
Lisboa
Stand do Centro
Atlântico na Feira do Livro: conversa com os leitores
no
dia 6 de Junho, a partir das 18:00h
Mais informações sobre o livro em: www.centroatlantico.pt/fotografia
Um mês, um códice iluminado
CICLO DE SEMINÁRIOS | Mensal | 18H00 | Auditório BNP e BA | Entrada livre
Esta iniciativa é o resultado de uma estreita colaboração entre o Instituto de Estudos Medievais (IEM) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH-UNL) e a Biblioteca Nacional de Portugal na organização de um ciclo de encontros mensais que cruzam conhecimentos e recentes investigações sobre algumas obras manuscritas, no intuito de divulgar e aproximar do público do significativo património da BNP e da Biblioteca da Ajuda.
Após o seminário inaugural, em 7 de Março os manuscritos em foco estarão em exposição durante o respectivo mês e serão igualmente disponibilizados na Biblioteca Nacional Digital.
PROGRAMA 2013
7 Março
Adelaide Miranda / Maria João Melo / Inês Correia (IEM-FCSH-UNL)
4 Abril
Luís Correia de Sousa (IEM-FCSH-UNL)
9 Maio
Maria Coutinho (IEM-FCSH-UNL)
6 Junho
Fisionomia e Astrologia: o manuscrito de Rolando de Lisboa (Biblioteca da Ajuda)
Luís Ribeiro / Helena Avelar de Carvalho (IEM-FCSH-UNL)
4 Julho
O Apocalypse em Portugal na Idade Media
Alicia Miguélez Cavero (IEM-FCSH-UNL)
5 Setembro
Os manuscritos jurídicos iluminados da Biblioteca Nacional de Lisboa. Quatro exemplos
significativos
[ Alc. 365, Alc. 173, IL. 111, Alc. 202 ]
Maria Alessandra Bilotta (IEM-FCSH-UNL)
3 Outubro
A importância de um manual universitário na abadia de Alcobaça: Os quatro Livros das
Sentenças de Pedro Lombardo [ Alc. 417 ]
Catarina Barreira (IEM-FCSH-UNL)
7 Novembro
Medicina e dietética medieval: O Regimento do Corpo de Aldobrandino de Siena (Biblioteca da Ajuda)
Luís Ribeiro (IEM-FCSH-UNL)
5 Dezembro
Problemática em torno de dois livros de horas da BNP [ IL. 15 e IL. 19 ]
Ana Lemos (IEM-FCSH-UNL)
PROGRAMA 2014 (aqui)
Bibliotecas e Livro Científico (sécs XV-XVIII). Objectos, espaços e ideiaa
III WORKSHOP INTERNACIONAL | 26 e 27 março | Biblioteca Nacional de Portugal | Entrada
livre
Consultar programa (PDF)
Oráculos da geografia iluminista: Dom Luís da Cunha e Jean-Baptiste Bourguignon d’Anville na construção da cartografia do Brasil
Oráculos da geografia iluminista: Dom Luís da Cunha e Jean-Baptiste Bourguignon d’Anville na construção da cartografia do Brasil
Esta obra, que será apresentada pelo historiador Nuno Monteiro, foca a colaboração estabelecida entre dom Luís da Cunha e Jean-Baptiste Bourguignon d´Anville para a produção da Carte de l’Amérique méridionale, da qual existem 3 variações: uma manuscrita datada de 1742 e duas impressas em 1748.
Uma primeira dimensão analisada é a visão de dom Luís da Cunha acerca da geopolítica portuguesa que deveria ser formulada para a América ao longo da primeira metade do século XVIII, e como essa visão se reflectiu na construção do mapa. Acentua-se que, para ele, o estabelecimento de uma política para a área era indissociável do aprofundamento do conhecimento geográfico da região.
Uma outra dimensão desvenda o próprio processo de produção e transformação do mapa em suas diferentes versões, esmiuçando as fontes utilizadas pelo cartógrafo (em grande parte fornecidas por dom Luís da Cunha) e inserindo o mapa dentro de um contexto mais amplo de construção do saber cartográfico sob feições iluministas.
Uma terceira perspectiva analisa as formas de recepção do mapa, pois à divulgação da carta de d’Anville segue-se intenso debate entre os savants europeus, especialmente sob a égide da Real Academia de Ciências de Paris, sob as verdadeiras feições da América Meridional. Isso ocorre pois, por essa época, a Coroa portuguesa, sob a batuta de Alexandre de Gusmão, encaminhava uma pujante produção cartográfica sobre o Brasil, consolidada no Mapa das Cortes, que propunha uma outra disposição para o continente americano, que em muitos aspectos entrava em conflito com a Carte de l’Amérique méridionale de d´Anville. Por fim, a obra analisa as semelhanças e as diferenças das visões geopolíticas de Alexandre de Gusmão, grande articulador do Tratado de Madrid, e de dom Luís da Cunha, expressa no mapa de D’Anville, a partir da comparação entre o Mapa das Cortes e a Carte de l’Amérique méridionale.
Júnia Ferreira Furtado é mineira, de Belo Horizonte. Graduou-se em História na Universidade Federal de Minas Gerais onde hoje é professora titular de História Moderna. Realizou mestrado e doutorado em História Social na USP e estudos de pós-doutoramento na Universidade de Princeton (2000), onde foi professora visitante em 2001, e na Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (2008). Tem vários artigos e livros publicados sobre a história colonial brasileira, entre eles “Chica da Silva e o contratador dos diamantes: o outro lado do mito” (Companhia das Letras, 2003, Menção Honrosa Casa de las Américas,2004); “Homens de Negócio: a interiorização da metrópole e do comércio nas Minas setecentistas” (Hucitec) e “O Livro da Capa verde: a vida no distrito diamantino no período da Real Extração” (Ed. Da Universidade de Coimbra/Anna Blume).
A Língua Iluminada: Antologia do Vocabulário de Rafael Bluteau
LANÇAMENTO | 13 março | 18h00 |
Auditório da Biblioteca Nacional de Portugal | Entrada livre
Apresentação da obra de João
Paulo Silvestre, co-edição da BNP e Babel, por Telmo Verdelho e Ivo Castro.
"Esta antologia pretende ser um roteiro da vastíssima informação que o Vocabulário oferece para a compreensão da língua portuguesa e do pensamento linguístico do século XVIII. Os estudos linguísticos são apenas um dos domínios em que o dicionário de Bluteau se constitui como documento histórico inestimável. Ele revela o modo como a língua portuguesa era percecionada por um aprendente estrangeiro, sensível à variedade de registos, aos testemunhos da diacronia, ao património literário, à inovação lexical e ao diálogo com a língua latina. Na perspetiva do dicionarista, o saber metalinguístico supunha múltiplos interesses e competências, representados pelo então abrangente domínio da filologia, assim definida:
Filologia [philologia] É palavra
grega composta de Philos, amigo, e Logos, discurso; e filologia val o mesmo que
estudo das letras humanas, começando da gramática (que antigamente era a parte
principal da filologia) e prosseguindo com a eloquência oratória e poética, com
as notícias da história antiga e moderna, com a inteligência, interpretação e
crítica dos autores, com a erudição sagrada e profana, e geralmente com a
compreensão e aplicação de todas as cousas que podem ornar o engenho e discurso
humano. Rigorosamente falando, filologia é a parte das ciências que tem por
objeto as palavras e propriedade delas."
João Paulo Silvestre
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