Thomas Pitt, observações de uma Viagem a Portugal e Espanha (1760)

Biblioteca da Ajuda, dia 19 de Dezembro, às 18.00h

Apresentação pela Senhora Doutora Maria João Neto, coordenadora científica do projecto, e pelo Senhor Prof. Vítor Serrão.

Da viagem de Thomas a Pitt a Portugal e Espanha, em 1760, resultou um manuscrito, conservado inédito até hoje, com as das suas impressões e alguns registos gráficos de alguns monumentos ibéricos. Além de constituir um testemunho mais da já extensa literatura de viagens setecentista a Portugal, a reflexão de Pitt, passada a escrito pelo companheiro de Pitt, o eclesiástico e erudito William Cole, assume particular importância pelo papel do seu autor nas discussões contemporâneas sobre a origem do estilo gótico, informadas, naturalmente, também pelo seu conhecimento da arquitectura medieval peninsular.

A presente edição foi realizada a partir da versão conservada na British Library (Londres) e cotejada com o manuscrito até agora desconhecido guardado na Biblioteca Nacional da Escócia. A coordenação científica do projecto coube à Senhora Professora Doutora Maria João Neto (Faculdade de Letras de Lisboa), a fixação do texto ao Senhor Professor Doutor Bernardo Sá Nogueira, e a tradução ao Senhor Doutor Pedro Almeida Flor.

A realização desta edição, coordenada pelo IPPAR, foi possível graças ao patrocínio do Centro de História da Universidade de Lisboa.



Da esquerda para a direita: Professor Doutor Bernardo Sá Nogueira, Professor Doutor Vitor Serrão, Vice-presidente do IPPAR Professora Doutora Arquitecta Andreia Galvão, Professora Doutora Maria João Neto e Dr. Pedro Almeida Flor.

Protocolo de Cooperação para a Conservação e Restauro do Património Edificado - IPPAR e o G.E.Co.R.P.A.

7 de Dezembro, às 15.30h, na Biblioteca da Ajuda

O Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) e o Grémio das Empresas de Conservação e Restauro do Património Arquitectónico (G.E.Co.R.P.A.) assinam Protocolo de Cooperação para a Conservação e Restauro do Património Edificado.

Cientes da importância da protecção, valorização, reabilitação e manutenção dos bens culturais imóveis que integram o património histórico-arquitectónico do País, o IPPAR e o G.E.Co.R.P.A. estabelecem um protocolo de cooperação com o objectivo de contribuírem para a excelência nas intervenções de conservação e restauro do património edificado.

Entre as diversas vertentes de colaboração previstas no protocolo, o IPPAR e o G.E.Co.R.P.A. definirão em conjunto com outras entidades e ordens profissionais, requisitos complementares de qualificação a exigir às empresas que queiram operar no segmento da conservação e restauro, bem como aos profissionais de engenharia e arquitectura que pretendam exercer actividade nesta área.

Pretende-se, também, contribuir para a divulgação, por todos os meios, dos princípios, normas, metodologias, requisitos e tecnologias para uma correcta intervenção no património edificado. Este protocolo propõe-se ainda contribuir para que as "boas práticas" definidas sejam tidas em conta na concepção e organização de acções de formação valorizando a componente prática dos respectivos programas.

Entende-se que a excelência da mão-de-obra qualificada é um factor de progresso e emprego, recurso estratégico importante para o crescimento da economia e o desenvolvimento sustentável do país.

Soberania / Luís Pancada Fonseca

28 de Outubro, às 17h na Biblioteca da Ajuda

Nota biográfica:

Luís Pancada Fonseca nasceu em Lisboa em 1943. Esta circunstância permitiu-lhe caminhar na vida a par e passo com algumas das fases mais marcantes da nossa história recente.

Criado numa família cujas preocupações culturais o ensinaram a desprezar o provincianismo salazarista, acreditou e desiludiu-se com o marcelismo, vibrou com o 25 de Abril, revoltou-se com o gonçalvismo e continua a nausear-se com o oportunismo dos políticos, tendo tido ocasião de expressar estes sentimentos em vários artigos de opinião. A sua passagem pela Guiné marca-o de uma forma indelével, mas mesmo aí, a sua busca de caminhos diferentes fá-lo participar na guerra como actor interessado em todas as vivências que aí se desenrolam.

Só neste momento, em que a sua existência parece ter encontrado um porto seguro, é que decide publicar os poemas escritos ao longo de tantas etapas.


Interrogações

A eternidade toda a ver,
a ver se me vê.
Como é possível o impossível
deste tempo ou d’outro tempo igual
em qualquer espaço?

Este minuto, este segundo
— que pode ser terceiro ou quarto —
como é possível existir?

Como pode haver
um compartimento da eternidade
em que caibam minhas vidas?

As Jornadas em imagens: Sexta-feira 22

Ateliê "Scriptorium, ou como se faziam os livros" para as escolas:

Visitando a exposição

O exemplo do Cancioneiro da Ajuda

Copistas e iluminadores

A coser o livro

As Jornadas em imagens: Sábado 23

Concerto de guitarra dedilhada:

Tiago Amorim tocou peças de S. L. Weiss, Annette Kruisbrink e Paulo Amorim

Fábio Boavida tocou peças de Francisco Tarrega e Fernando Lopes-Graça

André Santos tocou peças de Augustin Barrios Mangoré e Máximo D. Pujol

Apresentação do livro Estórias da vida encantada:

O editor Rui Grácio e a autora Fátima Éffe

Panorâmica da audiência